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Uma profissão sob medida para pessoas criativas e apaixonadas por tecnologia. Não exige diploma, mas aprimoramento diário e muito mais...

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Raimundo batalha para ingressar em uma grande agência. Rhenan busca na internet referências para os seus trabalhos. Virgílio é doido por um desafio e aposta em seu talento para conseguir um emprego bacana. Em comum, o mesmo sonho: o de se tornar web designer. Esses jovens são alunos do curso de Web Design da S.O.S Computadores, implantado há três anos em 87 unidades.
Web design é a carreira. Web designer é o profissional responsável pela concepção e produção visual de websites. Este cria a identidade visual, faz a manutenção de páginas, digitaliza e trata imagens, diagrama, faz animações e banners.
É uma carreira nova: surgiu nos anos 90, quando a internet começou a ser reconhecida como mais um veículo de comunicação. “Havia poucas imagens e muito texto. Era um ambiente árido”, lembra Michel Lent Schwartzman, designer gráfico e sócio-diretor da agência paulistana 10’ Minutos.
Hoje, o cenário é bem diferente: além de cursos técnicos, como o oferecido pela S.O.S Computadores, existem universidades e especializações. Sem falar nas publicações, sites, fóruns...
Mas estudar apenas não basta. Quem pretende seguir essa carreira tem de ficar esperto. “Fazer design não é usar Photoshop”, dispara Lent. “Se fosse assim, quem domina o Word poderia ser jornalista.” Resumindo: tecnologia é indispensável, mas sozinha não leva a lugar algum. 

Ver o mundo

Enfiar o nariz no micro por horas a fio também não garante experiência. “É preciso observação e curiosidade”, recomenda o web designer Bruno Ávila, 24 anos. Lent acrescenta que o profissional tem de aprender a passar uma idéia de forma visual. “Exposições, museus, cinema e até televisão acrescentam elementos que se traduzem em um bom resultado.”
O carioca Rhenan Domingos, aluno da S.O.S Computadores (unidade Penha, RJ), é fã de carteirinha da sessão pipoca: chega a ir ao cinema seis vezes por semana.
“Isso ajuda a formar uma biblioteca na minha mente.” Na opinião de Lent, essas referências culturais são de extrema importância no desenvolvimento de uma das qualidades essenciais de um web designer: bom gosto e apuro estético. “É preciso ver o mundo. Só assim o profissional conseguirá desenvolver um trabalho de qualidade.”

Pense no canudo

Outra recomendação dos profissionais é investir em um curso superior. “Durante quatro anos, você agrega conceitos teóricos ao conhecimento que adquiriu no curso técnico”, diz Lent. Rhenan optou pelo curso da S.O.S Computadores como um complemento à faculdade de desenho industrial. Heitor M. Santos, aluno do segundo módulo também na unidade Penha, quer profissionalizar-se como web designer para depois cursar ciência da computação.
E por que não um curso na área de humanas? É o que sugere Bruno. “O web designer tem de ter noções de marketing, comunicação visual, fotografia, teoria da comunicação, tudo que se estuda numa faculdade de publicidade”, enumera.

Tem espaço?

Se você acha que leva o maior jeito para a profissão, mas ouviu por aí que a concorrência anda brava, não esquente. “O mercado existe, tem diversas oportunidades e vai continuar crescendo”, sentencia Lent.
Boa notícia para Raimundo Brasileiro Neto, que estuda na unidade Fortaleza e sonha em trabalhar em uma grande agência –ambição que partilha com o seu conterrâneo Valbeni Bezerra Alves. “Para o bom profissional, nunca existirá saturação”, diz Bruno. Virgílio Messias, da unidade Diadema (SP), é da mesma opinião, e acrescenta: “Existe espaço para quem aceita desafios”.
Espaço há, também, para quem se diferencia, alerta Thiago Zanato, 25 anos, coordenador de design da AgênciaClick. “Além de um bom portfólio, o que não é fácil, é preciso saber outras disciplinas, como vídeo, editoração eletrônica, ilustração e edição de áudio.”

Boa grana

Diagramar, leiautar, criar. A carreira de web designer oferece outras oportunidades, também. Em agências, os trabalhos acontecem em equipes multidisciplinares, ou seja, cada um faz um pedacinho. Aquele que conhece o processo de fio a pavio e tem capacidade de liderança pode ocupar o posto de gerente de projetos.
No começo de carreira, ainda como estagiário, um web designer ganha cerca de R$ 500. Para os tarimbados, o mercado paga R$ 7 mil ou mais.
Há profissionais, como Bruno, que preferem trabalhar sozinhos. “É o que recomendo para todos os web designers brasileiros: trabalhar inicialmente em uma agência e, depois de adquirida a experiência, seguir como profissional autônomo.” Ele ressalta, no entanto, que existem os dois lados da moeda: “Não é tão fácil trabalhar por conta própria. Deve haver disciplina e é preciso ter cuidado com alguns males. Trabalhar próximo da cama pode trazer aquela preguiça depois do almoço. Estar próximo à cozinha traz uma barriga indesejada. A TV pode dispersar. Então, é necessário disciplina; depois, disciplina; e, em terceiro, disciplina."
 
Fonte: Revista Digite sua senha

3 comentários:

  1. PARABENS PELO BLOG
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